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Uma análise do grupo A no mundial feminino da Espanha

  • Cláudio Moura
  • 28 de out. de 2021
  • 4 min de leitura


O site Handebol para Todos começa a mostrar a partir de hoje, 28 de outubro, uma radiografia dos oito grupos do 25 Mundial feminino, que será jogado na Espanha entre 1 e 19 de dezembro. Será a primeira vez em que a competição terá 32 países.



A França é a principal favorita para uma das duas vagas para a fase seguinte do mundial, em especial depois do título olímpico em Tóquio/2021. Montenegro, que tem uma prata olímpica em Londres/2012, tem grandes chances de ficar com o segundo lugar.



Angola, a maior força africana, há décadas, terá que se superar e tentar disputar uma vaga para a continuidade no torneio, mesmo tendo uma boa equipe. As eslovenas são as maiores incógnitas

no grupo A, mesmo ascendendo na escala mundial desde 2017.



A seguir, com o texto da IHF, um resumo de o que esperar das disputas no grupo A...


As atuais campeãs olímpicas terão seu trabalho dificultado no Campeonato Mundial Feminino da IHF, já que a França enfrentará duas outras seleções europeias, Montenegro e Eslovênia, e a potência africana Angola na fase preliminar. Se a França vai começar devagar, como costuma fazer em torneios, ou se a equipe de Olivier Krumbholz finalmente vai mostrar sua coragem desde o início, isso vai definir seu futuro no torneio, já que a potência europeia enfrentará três confrontos decisivos.


As três equipes europeias do Grupo A vão reacender a rivalidade, uma vez que já se encontraram em Dezembro de 2020 na fase preliminar do EHF EURO 2020 Feminino. A França venceu os dois jogos, 24:23 contra o Montenegro e 27:17 contra a Eslovênia, sublinhando o positivo equilíbrio contra seus rivais europeus. Na verdade, a França venceu 12 dos 14 confrontos disputados contra a Eslovênia, incluindo 10 dos últimos 11 jogos nos últimos 24 anos. No entanto, no último jogo disputado no Campeonato Mundial Feminino da IHF, na Alemanha 2017, a Eslovênia conquistou uma vitória soberba por 24:23 sobre a França. Além disso, a jogadora mais influente da Eslovênia, Ana Gros, conhece a França intimamente, tendo jogado no campeonato francês pelo Metz Handball e pelo Brest Bretagne Handball entre 2014 e 2021, antes de assinar com o campeão russo CSKA/Moscou no verão passado.


A França também detém o desempate contra Montenegro, vencendo oito de 10 jogos, incluindo os últimos oito jogos, com o lado montenegrino vencendo pela última vez o atual campeão olímpico nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, 23:22 nas quartas-de-final. O time francês também venceu três vezes a Montenegro no Campeonato Mundial Feminino da IHF, com a vitória de maior destaque ocorrendo na Alemanha 2017 nas quartas-de-final, 25:22.



Com bastante experiência em exibição na Espanha 2021, a França terá uma enorme vantagem sobre o time montenegrino, que deve continuar sua longa reconstrução sob a supervisão da técnica Bojana Popovic. Da equipe que terminou em sexto nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, Montenegro vai perder a ala esquerda Majda Mehmedovic, a ala esquerda All-star do EHF EURO 2018 e da EHF Champions League 2021, que encerrou sua carreira internacional neste outono, depois de marcar 368 gols em 135 jogos. Este também será o primeiro Campeonato Mundial Feminino da IHF como treinadora de Popovic, que conquistou a medalha de bronze como jogadora na Itália em 2001 com a seleção da Iugoslávia. E ela será impulsionada pelo registro frente a frente com as rivais da Eslovênia, que sempre fazem bons jogos. Montenegro venceu todos os cinco jogos contra a seleção eslovena nos últimos 13 anos, mas esta será a primeira partida entre as duas equipes no Campeonato Mundial Feminino da IHF.


No esforço de sair da fase preliminar e dar continuidade ao crescimento apresentado nos últimos anos, Angola vai encontrar-se numa situação difícil, defrontando-se com três equipes europeias. Elas venceram 27 dos 90 jogos disputados no Campeonato Mundial Feminino da IHF, mas seu histórico contra times europeus é medíocre na melhor das hipóteses. A equipe africana tem um registo positivo frente-a-frente contra apenas cinco equipas europeias. Porém, num impulso para Angola, uma das cinco seleções é a Eslovênia. As duas seleções se enfrentaram três vezes, sendo que todas as partidas aconteceram no Campeonato Mundial Feminino da IHF. Na Rússia em 2005, Angola venceu por 28:27 na fase preliminar, mas perdeu o jogo contra a Eslovênia na mesma fase da competição na Alemanha 2017, por 25:32.


Há dois anos, no Japão 2019, Angola conquistou uma vitória nítida por 33:24 sobre a Eslovénia, resultado que basicamente tirou as duas equipas da disputa, ao terminar em quarto e quinto lugar, sem avançar para a ronda principal.O lado africano também venceu uma vez em quatro jogos contra Montenegro, mas perdeu as duas partidas disputadas no Campeonato Mundial Feminino da IHF. O recorde de Angola frente à França também precisa de correção, já que o atual campeão olímpico venceu sete dos oito jogos disputados contra Angola na história. Elas também se encontraram nas duas últimas edições do Campeonato Mundial Feminino da IHF, com a França vencendo por 26:19 na Alemanha 2017 e por 28:17 no Japão 2019.A única vitória de Angola sobre a França foi na França em 2007, quando surpreendeu os anfitriões franceses, por 29:27.


Palácio de Esportes de Granollers, com 5.550 lugares, sede do grupo A

Vídeo promocional do grupo A do mundial da Espanha...









Com informações, fotos, logomarcas e vídeo da IHF.

 
 
 

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