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Técnicos das seleções olímpicas analisam adversários no handebol em Tóquio/2021

  • Cláudio Moura
  • 2 de abr. de 2021
  • 3 min de leitura

Arte, site 7 Metros, Handebol Total


Horas depois da realização dos sorteios dos grupos masculino e feminino do handebol olímpico/Tóquio/2021, que foi realizado na quinta-feira (01/04), os técnicos Marcus Tatá (masculino) e Jorge Dueñas (feminino), falaram à Assessoria de Imprensa da CBHb e avaliaram os adversários na fase de grupos no torneio olímpico.


As duas comissões técnicas têm pouco mais de três meses para preparar as duas equipes. A seleção feminina não faz uma única partida desde dezembro de 2019, quando disputou o mundial de Kumamoto/Japão. No masculino, o Brasil tem demonstrado muitas irregularidades nas partidas, o que foi confirmado no mundial do Egito, em janeiro passado e no pré-olímpico.



Porém, uma coisa é certa: as duas seleções tiveram um ciclo olímpico descendente em relação a Rio/2016. No feminino, com uma equipe que sofreu uma renovação de mais de 50% do elenco, o Brasil não foi bem nos dois últimos mundias e saiu da elite da modalidade (seis melhores seleções), onde esteve de 2011 a 2016.


O masculino chegou a ter bons momentos, como o nono lugar no mundial da Alemanha e Dinamarca/2019, melhor colocação do handebol masculino adulto sul-americano nesse competição. Porém, a partir dos Jogos Esportivos Pan-Americanos de Lima/2019, a seleção viveu momentos de altos e baixos, em especial no continente americano.


A classificação heroica para Tóquio/2021, no pré-olímpico de Montenegro, salvou o ciclo olímpico masculino Agora ficam as perguntas: qual a seleção teremos em Tóquio? A dos anos entre 2015 e 2018, que vinha apresentando uma evolução notável? Ou a irregular dos últimos dois anos? Torçamos para seja a primeira hipótese para termos alguma chance de chegar às semifinais.


A seguir, as falas de Marcus Tatá e Jorge Dueñas sobre os adversários do Brasil no handebol olímpico em 2021...


Marcus Tatá, técnico da seleção masculina


Após o sorteio oficial dos grupos para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o técnico Marcus Tatá avaliou os adversários brasileiros para a disputa olímpica. Ao lado da Noruega, França, Alemanha, Espanha e Argentina, o Brasil vai em busca de uma das vagas para a segunda fase da competição. Considerado um grupo extremamente forte, o treinador sabe que não vai ter facilidade no Japão.


“O grupo é muito difícil, mas em Olimpíada não tem como escolhermos adversários. São 12 países e não temos muito como fugir. O outro grupo também é muito equilibrado. Acredito que poderemos ter surpresas no nosso. O Brasil vai jogar jogo a jogo, em busca da vitória em todos eles. Não temos como fazer muito planejamento e estratégia. É enfrentar cada adversário em busca da vitória”, avaliou.


Tatá também fez uma rápida análise de cada equipe que enfrentará no Japão. “A Espanha tem um jogo muito técnico e tático, utiliza muita força física. A França possui inúmeros títulos e um handebol muito forte. A Alemanha também joga com muita força e tem uma tradição que ajuda dentro de quadra. A Noruega possui o estilo nórdico, com defesa segura e uma excelente transição. A Argentina será um clássico”, afirmou.


O espanhol Jorge Dueñas, técnico da seleção feminina


Após a definição do grupo do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, o técnico da Seleção Brasileira feminina, Jorge Dueñas, avaliou a situação do País na competição. O treinador repetiu por algumas vezes o equilíbrio que o Grupo B vai ter durante os Jogos contra cinco equipes europeias: França, Espanha, Rússia, Suécia e França.

“Seguramente é um grupo muito forte. Acredito, neste momento, que é mais equilibrado e forte que o grupo A. São cinco times da Europa que jogam em altíssimo nível e o Brasil, campeão da América e também vai em busca da classificação. Acredito que nenhum dos seis vai passar para as quartas de final invicto. Todos devem perder pelo menos um jogo, tamanho o equilíbrio.

Ele aproveitou a oportunidade e faliu sobre cada adversário. “Seguramente a equipe mais forte é a Rússia. O nível das atletas russas é muito alto. Elas possuem 14 jogadoras em altíssimo nível e que atuam em campeonatos muito fortes. Além de ser a atual campeã olímpica. A Espanha ficou com a prata no Mundial de 2019 jogando muito bem, tanto que perdeu por apenas um gol. Eles devem chegar muito preparados em Tóquio. A Hungria consegue unir a tradição de uma escola forte do handebol com um elenco formado por jogadoras experientes e mais jovens e chegará em muito boas condições”, analisou.

Sobre Suécia e França, Dueñas afirmou: “A Suécia tem se mostrado, nos últimos anos, que sempre está entre os melhores. Jogou um pré-olímpico em altíssimo nível e são muito difíceis de serem vencidas. Já a França todos conhecem o nível. Campeã da Europa, ela possui um elenco bem mesclado com destaques em vários clubes europeus. Como falei, o grupo é extremamente equilibrado. Todos possuem condições de vencer seus jogos. A vitória virá nos detalhes”, concluiu.







Com informações, fotos e logomarcas da CBHb e da IHF.



 
 
 

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