Grupo F, do Mundial feminino da Espanha, terá Dinamarca, Coreia do Sul, Tunísia e RD do Congo

O grupo F terá duas gigantes do handebol mundial, Dinamarca e Coreia do Sul, além das africanas Tunísia e a República Democrática do Congo. As dinamarquesas são favoritas ao primeiro lugar, já que a Coreia do Sul terá uma equipe muito jovem.

Tunísia e Congo deverão disputar a terceira e última vaga para a fase seguinte do mundial, com as tunisianas levando um razoável favoritismo. Todos os jogos serão disputados no Palácio de Esportes de Granollers.

A seguir, um resumo das equipes do grupo F, feito pela IHF...

Uma das maiores rivalidades das últimas duas décadas, a entre a Dinamarca e a República da Coreia do Sul, será reativada no Grupo F do 25º Campeonato Mundial Feminino da IHF, com as duas potências juntas com duas corajosas seleções africanas, Tunísia e Congo, que vão lutar ansiosamente por uma vaga na rodada principal. Dinamarca e Coreia foram duas das melhores seleções entre 1996 e 2005, já que se enfrentaram pelo título olímpico duas vezes, em Atlanta 1996 e Atenas 2004. Cada vez, o vencedor foi decidido após decorrido o tempo regulamentar, com a Dinamarca selando a medalha de ouro em 1996 após a prorrogação, 37:33 e dobrando em 2004, após uma disputa de pênaltis, 38:36.

Na verdade, o time dinamarquês tem um registro frente a frente esmagadoramente positivo contra os seus homólogos asiáticos, vencendo cinco dos oito jogos em comum, com o time coreano vencendo apenas uma vez, na rodada preliminar dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, 25 : 24. As duas equipes também se enfrentaram há dois anos no Japão 2019, onde a partida terminou empatada, 26:26, após um jogo decisivo em que a lateral-direita Ryu Eun Hee marcou nove gols. Portanto, a Dinamarca será a grande favorita para vencer o grupo, vingando o terceiro lugar no Japão 2019 na fase preliminar, duas posições atrás da Coreia. O lado dinamarquês parece estar em um caminho ascendente, depois de terminar em quarto lugar no EHF EURO 2020, em dezembro passado, torneio que sediou. Com o mentor tático Jesper Jensen no banco e uma geração de jogadoras promissoras, a Dinamarca está preparada para finalmente voltar ao maior dos palcos, depois de terminar em sexto duas vezes, na Dinamarca 2015 e na Alemanha 2017 e em nono no Japão 2019.

O time também conta com um confronto direto positivo contra a Tunísia, depois de vencer duas partidas nas eliminatórias por 12 e 18 gols. Pela terceira vez nas últimas quatro edições do Campeonato Mundial Feminino da IHF, a Dinamarca enfrentará o lado africano, buscando melhorar suas vitórias por 32:20 e 37:19, na Dinamarca 2015, e na Alemanha 2017. A Dinamarca também enfrentará o Congo pela segunda vez em sua história, depois de garantir uma vitória clara por 37:24 na rodada preliminar da China em 2009. Para o lado sul-coreano, que conta com a experiência e a profundidade necessárias para ter sucesso neste grupo, será a primeira vez que enfrentará a Tunísia. No entanto, a seleção asiática venceu suas últimas três partidas contra adversários africanos, ao mesmo tempo em que venceu o único jogo disputado contra o Congo, 36:19, na Dinamarca / Noruega de 1999, na fase preliminar. As partidas contra Tunísia e Congo serão cruciais para o futuro do time coreano na competição, em seu desafio de entrar no top 10 pela primeira vez desde a China 2009.

Elas também parecem estar em boa forma, garantindo a medalha de ouro no Campeonato Asiático de Handebol Feminino de 2021 em setembro passado, vencendo seus oponentes, incluindo uma vitória clara por 33:24 na final contra o Japão, apesar de não poderem contar com a lateral-direita Ryu Eun Hee. Com a Dinamarca e a Coreia parecendo preparadas para lutar pelos dois primeiros lugares da classificação, a última vaga na qualificação provavelmente se resumirá a um confronto mútuo entre Tunísia e Congo. As duas seleções vão reacender a rivalidade, que remonta a 1976, quando a Tunísia venceu por 10: 5 na final do Campeonato Africano de Handebol Feminino. Desde então, Tunísia e Congo se enfrentaram outras dez vezes em partidas oficiais, inclusive na Copa do Presidente da França em 2007, quando a Tunísia conquistou uma vitória clara de 24:16. Na verdade, a Tunísia venceu sete das 11 partidas contra o Congo, incluindo as últimas quatro, três das quais ocorreram no Campeonato Africano de Handebol Feminino, 26:22 em 2012, 32:30 em 2014, e 26:25 em 2016.

Vídeo promocional com as equipes do grupo F do mundial da Espanha...

Com fotos, informações, arte e logomarca da IHF.