Grupo E, do mundial feminino da Espanha, reúne quatro seleções europeias

O grupo E, do próximo mundial feminino, que será jogado na Espanha (1/12 a 19/12), é o único com quatro equipes tradicionais do continente. A Hungria é a favorita a ficar com a primeira colocação. As magiares ficaram em sétimo lugar em Tóquio/2021, mas perderam para o Brasil na fase de grupos.

A Alemanha, que vem evoluindo muito nos últimos, tem grandes chances de ficar com uma das três vagas à fase seguinte da competição. A República Tcheca, quo foi muito forte quando era Tchecoslováquia, está situada no bloco intermediário do continente, fará o clássico da "cerveja" contra a Eslováquia. As tchecas levam, na teoria, uma leve vantagem sobre as rivais e assim podem ficar com a última vaga do grupo.

Obs: a fase de grupos classifica três seleções para a fase seguinte, e não duas, como dissemos nos posts anteriores sobre o mundial da Espanha. As últimas colocadas em cada um dos oito grupos disputarão um torneio de consolação, denominado de "President's Cup", que definiará as posições de 25 ao 32 lugares.

A seguir, um resumo das equipes do grupo E feita pela IHF...

Com a expansão do Campeonato Mundial Feminino da IHF para 32 equipes definidas para serem aplicadas na Espanha 2021, era altamente provável que um grupo consistisse em quatro equipes do mesmo continente. De fato, este é o caso do Grupo E, onde Alemanha, Hungria, República Tcheca e Eslováquia vão lutar pelas três vagas para a rodada principal, no que pode vir a ser um grupo confuso, um dos mais equilibrados e difícil de prever no 25º Campeonato Mundial Feminino da IHF.

Devido ao oitavo lugar no Japão 2019, a Alemanha foi colocada no Pote 1do sorteio antes do empate, mas dificilmente poderia ter enfrentado adversários mais difíceis na fase preliminar, que vai desafiá-los e definir seu torneio. A rivalidade germano-húngara é rica em história, especialmente nos últimos 25 anos, com as duas equipes se enfrentando 20 vezes desde 1994. A Hungria detém o recorde de confrontos diretos, tendo vencido 11 dos 20 encontros mútuos, mas dois dos as últimas três partidas foram vencidas pela Alemanha. A última foi no EHF EURO Feminino, em dezembro de 2020, quando a Alemanha garantiu a vitória por 32:25, a segunda maior da história contra a Hungria.

As duas seleções também se enfrentaram quatro vezes no Campeonato Mundial Feminino da IHF, com a Alemanha conquistando duas vitórias, em oposição à Hungria. O outro jogo terminou empatado, a 30:30, na jornada principal da França 2007. A Alemanha tem muito poder de fogo no ataque: a zagueira Alina Grijseels é a artilheira da DELO EHF Champions League após seis rodadas, com 53 gols. A equipe alemã também tem crescido nos últimos quatro anos, melhorando constantemente sua posição de finalização nos principais torneios, com a intenção de se desenvolver ainda mais na Espanha 2021.

Depois de terminar em sétimo nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, a Hungria passou por uma rápida transformação, com Gabor Danyi e Gabor Elek, que cotreinou a seleção nos últimos dois anos, sendo substituídos por Vladimir Golovin, o ex-técnico feminino júnior da Hungria. O núcleo da equipe permaneceu praticamente o mesmo, com jogadores experientes como Zsuszanna Tomori ou Nadine Schatzl misturados com estrelas em ascensão como as backs Katrin Klujber e Noemi Hafra. Com bastante experiência à sua disposição, a Hungria também detém o recorde de confrontos diretos com a Eslováquia, que estará de volta ao Campeonato Mundial Feminino da IHF pela primeira vez desde 1995.

As duas equipes se enfrentaram apenas uma vez em partidas oficiais nos principais torneios internacionais, quando se contentaram com um empate 23:23 no EHF EURO 1994. Desde então, a Hungria venceu seis vezes e empatou mais um jogo em jogos oficiais, na Fase de Qualificação tanto para o Campeonato Mundial Feminino da IHF quanto para o EHF EURO. Selecionadas no mesmo grupo na Fase de Qualificação 2 do EHF EURO 2022, Hungria e Eslováquia se enfrentaram em outubro de 2021, quando o time húngaro conquistou uma vitória difícil sobre o adversário no Grupo E, 30:28. Os dois lados também se enfrentaram na Fase 2 da Qualificação Europeia para o Campeonato Mundial Feminino da IHF 2017, com a seleção húngara garantindo uma vitória agregada de 52:43 após um empate de 24:24 na Eslováquia na partida da volta.

A equipe de Golovin também está batalhando no confronto direto contra a República Tcheca, vencendo os quatro jogos em torneios importantes disputados entre as duas equipes. A Hungria obteve vitórias claras, 25:19 no EHF EURO 1994 e 33:26 no EHF EURO 2002, antes de as duas seleções se enfrentarem duas vezes nos últimos oito anos no Campeonato Mundial Feminino da IHF. Na Sérvia 2013, a Hungria assumiu a liderança no início e nunca olhou para trás, garantindo uma vitória de 35:27, mas na Alemanha 2017, quando a seleção tcheca alcançou sua melhor classificação, terminando em oitavo, a Hungria agarrou-se pela pele de seus dentes para garantir uma vitória difícil por 30:29, após as costas tchecas Marketa Jerabkova e Iveta Luzumova somarem 16 gols. Com Alemanha e Hungria apontadas como favoritas, tudo poderia se resumir a um jogo entre a República Tcheca e a Eslováquia, dois países que compartilham uma parte da história e grandes semelhanças entre seus estilos.

As duas equipes se enfrentaram apenas duas vezes em partidas oficiais, no EHF EURO 1994, quando a República Tcheca garantiu uma grande vitória por 22:16 sobre a Eslováquia, e no IHF Feminino de 1995, quando um empate 24:24 levou a Eslováquia ao terceiro lugar. lugar em seu grupo, apenas para ser eliminado pela Noruega nas oitavas de final. A República Tcheca realizou muitos amistosos contra a Eslováquia, oito nos últimos 11 anos, com as eslovacas vencendo apenas dois, enquanto os outros as tchecas ficaram com a vitória.

Vídeo promocional com as equipes do grupo E do mundial da Espanha...

As partidas do grupo E serão jogadas no pavilhão poliesportivo da cidade de Lliria. Não foram encontradas fotos do ginásio.

Com informações, arte, foto, vídeo e logomarcas da IHF.