França e Dinamarca reeditam a final da Rio/2016 no torneio masculino de handebol em Tóquio
- Cláudio Moura
- 5 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 8 de ago. de 2021

Arte, site 7 Metros, Handebol Total
As duas semifinais do torneio olímpico masculino de handebol, jogadas na quinta-feira, 5 de agosto, estiveram à altura da excelente qualidade das quatro seleções que, não por acaso, avançaram para a fase decisiva da competição. Os dois placares iguais, a favor da França e da Dinamarca, por quatro gols de diferença, podem dar a impressão que foram jogos relativamente fáceis para os vencedores, o que realmente não condiz com o desenrolar das duas partidas.
França e Egito fizeram uma partida extremamente movimentada e equilibrada, tanto que o primeiro tempo terminou empatado em 13 gols. As defesas estiveram muito bem postadas e os goleiros foram figuras fundamentais. O goleiro Gerard, da França, há 12 anos um dos goleiros dos "Les Bleus", defendeu 18 bolas do forte e habilidoso ataque egípcio, sendo segundo ele mesmo sua melhor atuação pelo time nacional.
Faltaram aos "Faraós" um banco de reservas do mesmo nível dos titulares. A seleção africana sentiu o esforço físico que fez durante o primeiro tempo e em parte do segundo, o que fez com que o seu ataque cometesse alguns erros, poucos, na verdade, mas que foram fatais quando se joga contra a melhor seleção do século Vinte e Um. O Egito deixou tudo na quadra e provou o porquê está atualmente na elite do handebol masculino mundial.

Vincent Gerárd, de 35 anos, uma muralha no arco Francês
A segunda partida da semifinais também foi espetacular, reunindo a Espanha, equipe mais experiente do torneio, com média de idade de 33, 4 anos, e a Dinamarca, atual campeã olímpica e mundial, uma formação que erra muito pouco e tem todas suas linhas formadas por grandes jogadores e jogadores grandes.
O jogo foi muito equilibrado, mesmo a Espanha correndo atrás do placar na maioria do tempo, sempre buscando o empate e por mais de uma vez ficando apenas um gol atrás. Novamente os goleiros Peres de Vargas, da Espanha e Niklas Landin, da Dinamarca, foram figuras de muito destaque. O lateral esquerdo Mikkel Hansen (foto abaixo) fez a diferença no ataque dinamarquês com 10 gols marcados. A Espanha lutou muito até o final, mas não conseguiu reverter a derrota. Pela quarta vez, disputará a medalha de bronze, dessa vez com o Egito. Os ibéricos tem três bronzes olímpicos.
Dinamarca e França farão uma final imprevisível em termos de resultados. Os franceses chegam a quarta final olímpica consecutiva, provando que o esporte coletivo masculino no país é muito forte e competitivo: as seleções de basquete e vôlei também estarão nas finais de Tóquio/2021/. A Dinamarca tenta o bicampeonato olímpico e se manter como a número um no ranking da modalidade.

Mikkel Hansen, mais uma final na sua carreira
Galeria de fotos das semifinais masculinas do torneio olímpico de Tóquio...
França x Egito





Dinamarca x Espanha




Decisão da medalha de Bronze: Espanha x Egito, sábado, 7 de agosto, às cinco da manhã (hora de Brasília).
Luta pelo ouro: França x Dinamarca, sábado, 7 de agosto, às nove da manhã (hora de Brasília).

Com Fotos e arte da IHF.
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