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Eslovênia é a grande favorita no grupo H do Mundial Masculino do Egito/2021

  • Cláudio Moura
  • 10 de jan. de 2021
  • 3 min de leitura


A Eslovênia, desde da dissolução da ex-República da Iugoslávia, em meados da década de 1990, se tornou a segunda força no handebol na região, superando a tradicional Sérvia e os demais países da região, exceto a Croácia (Montenegro, Macedônia do Norte e Bósnia Herzegovina). Jure Donelec (foto abaixo), lateral direito do FC Barcelona, é um dos destaques da equipe.


Com uma medalha de bronze no mundial da França/2017 e um quarto lugar no Europeu/2020, os eslovenos chegam credenciados ao favoritismo de irem pelo menos às quartas de final. Rússia, Coreia do Sul e Belarus deverão lutar pelas duas outras vagas à próxima fase. Na olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, a Eslovênia ficou em sexto lugar, vencendo o Brasil por 30 a 27 na fase grupos.


Jure Donelec, craque pela lateral direita


A Coreia do Sul, que tem como melhor resultado de sua história uma prata olímpica em Seul/1988, perdeu a hegemonia que ostentava no continente asiático. Nos últimos 10 anos, Qatar e Barheim são as maiores forças da região. Mesmo assim, continua sendo uma seleção muito leve e rápida, em especial no ataque. Como todas as seleções orientais, os sul-coreanos não desistem nunca do jogo e por isso merecem muita atenção. Os sul coreanos serão um dos adversários do Brasil num dos grupos do pré-olímpico, que será jogado em março na Noruega. Os dois primeiros colocados de, quatro participantes, vão a Tóquio/2021. Noruega, Chile, Brasil e Coreia do Sul são os candidatos.


A Rússia chega ao mundial via convite da IHF. Duas vezes campeã mundial (1993 e 1997), uma vez europeia (1996), medalha de ouro na olimpíada de Sydney/2000 e bronze em Atenas/2014, sem contar com os títulos da ex-União Soviética, os russos amargam há mais de uma década resultados pífios, despencando da elite da modalidade, a qual sempre pertenceram, para um incômodo pelotão intermediário no continente e no mundo.


As seguidas renovações na comissão técnica e no elenco podem serem apontados como os fatores mais relevantes no baixo rendimento competitivo dos russos nos últimos anos. A Rússia não participou das Olimpíadas de Londres/2012, Rio/2016 e não participará de Tóquio/2021. Isso equivale quase que na mesma medida, ao fato do Brasil, que durante muitos anos esteve entre as quatro maiores seleções de basquete masculino do mundo, não ter se classificado para três olimpíadas seguidas (Sydney/2000, Atenas/2004 e Pequim/2008).


Dmitry Zhitnikov, lateral esquerdo, maior destaque da Rússia


Belarus se firmou desde a década de 2000 como a segunda força da ex-União Soviética, superando a Ucrânia no posto. Não será surpresa alguma Belarus vencer a Rússia e a Coreia do Sul. Com a Eslovênia já é um jogo bem mais complicado.


Os belarus formam um seleção experiente e que vêm participando com regularidade dos últimos mundiais e europeus; mesmo não conseguindo chegar às fases decisivas das competições, é uma seleção que não é facil de ser batida.


O grupo H será disputado na cidade de Alexandria, no ginásio Borg El Arab Sports Hall, com capacidade para 7 mil e 500 torcedores. As três rodadas do grupo serão jogadas nos dias, 14, 16 e 18 de janeiro. Os três primeiros colocadas avançam à fase seguinte.



Mais informações sobre o 27º Campeonato Mundial Masculino da IHF podem ser encontradas aqui.


Borg El Arab Sports Hall, em Alexandria, com 7 e 500 lugares


Horus, o mascote do Mundial/2021







Com fotos e logomarcas da IHF e baixadas da Internet.

 
 
 

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