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Brasil vence a Holanda, atual campeã mundial, na sua estreia em torneio feminino na Croácia

  • Cláudio Moura
  • 15 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura


O Brasil estreou com vitória no Torneio "Hep Handball Cup" na cidade de Poroc, na Croácia, na tarde da sexta-feira, 15 de abril.

Por ter ficado um ano e quatro meses sem jogar, a seleção olímpica feminina deixou os fãs da modalidade curiosos de como a equipe se comportaria numa partida contra uma equipe muito qualificada.


O adversário foi a Holanda, atual campeã mundial e que contava com nove campeãs mundiais de 2019. O Brasil teve apenas o começo do jogo um pouco complicado, mas depois que passou à frente, antes da metade da primeira etapa, não sofreu ameaças severas de empatar ou perder a partida.


Com ótimo trabalho coletivo na defesa e no ataque, o Brasil fez uma partida de extrema regularidade, errando muito pouco. A goleira Babi (foto abaixo) foi fundamental na vitória com 11 defesas. A ponta direita Adriana Cardoso foi a artilheira da partida com sete gols, sendo cinco em cobranças de penalidades máximas. Duda Amorim foi importante na base da barreira brasileira e ainda marcou três gols.


O Brasil decide o título do triangular contra as donas da casa, as croatas, que venceram a Holanda por 26 a 25 na primeira partida da competição, às 15h da sexta-feira, 16 de abril. A Croácia, que não se classificou para Tóquio/2021, é a atual medalha de bronze no campeonato europeu.


Bárbara Arenhart, segurança no arco do Brasil. Foto: arquivo CBHb


A seguir, matéria feita pela Federação Croata de Handebol sobre a partida Brasil x Holanda...


Foi um encontro com muitos duelos sólidos. A Holanda tinha inicialmente uma vantagem de dois gols, mas o Brasil rapidamente alcançou e já aos 15 minutos escapou para mais três (5: 8). A principal jogadora brasileira, Eduardo Amorim Taleska, fez o primeiro gol no meio do primeiro tempo. A goleira Bárbara Arenhart abriu muito bem o jogo e conseguiu seis defesas nos primeiros vinte minutos.


A defesa holandesa esteva fraca, enquanto as brasileiras estavam bem e na entrada nos últimos dez minutos já tinham uma boa vantagem (12/06). É claro que Emmanuel Mayonnade, técnico da Holanda, teve que usar seus dois tempos limite para tentar trazer o time de volta ao jogo. Ele até substituiu a goleira Tess Western, o que realmente raramente acontece. Mas isso também não ajudou. O Brasil teve uma grande vantagem de seis gols no intervalo (15/09).



O técnico /franco/holandês apresentou Estevana Polman (eleita a melhor jogadora do Mundial de 2019) e Angela Malestein no segundo tempo e o jogo delas rapidamente ganhou outros contornos. Além de tudo isso, duas exclusões consecutivas das brasileiras ajudaram e reduziram pela metade a diferença do intervalo em menos de seis minutos. Mas foi um flash de curta duração.


O Brasil logo conseguiu reorganizar seu jogo e, principalmente, a própria defesa móvel e densa; as campeãs mundiais de 2019 se depararam com uma missão impossível: a de chegar a uma vitória. No 55º, as brasileiras já estavam com sete gols à frente.

A mais eficiente entre as vencedoras foi Adriana Cardoso Castro, a ponta direita, com sete gols. A Holanda era comandada por Lois Abbingh com seis gols em 12 tentativas. Babi, a goleira brasileira, com 11 defesas, foi eleita a melhor da partida.


Galeria de fotos...






Fotos, Federação Croata de Handebol; arte, site 7 Metros.


 
 
 

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