Brasil se despede de torneio triangular na Alemanha com derrota para o Egito no handebol masculino
- Cláudio Moura
- 11 de jul. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 12 de jul. de 2021

A seleção olímpica masculina de handebol se despediu do torneio triangular de Nuremberg/Alemanha na manhã (horário de Brasilia) do sábado, 10 de julho, com uma derrota para o Egito por diferença de sete gols. No primeiro jogo, na sexta-feira (9), o sete brasileiro já havia sido derrotado pelos donos da casa por 36 a 26. Alemanha e Egito decidem na manhã do domingo (11) o título do torneio, às 9h e 45 minutos, com transmissão dos canais Fox/Sports.
Mesmo estando a maioria do primeiro tempo atrás do placar, o Brasil fez um bom jogo. O armador central Leo Dutra voltou a ser o destaque individual da equipe. Ele marcou quatro gols e arremessou com bom aproveitamento de média e longa distâncias, fundamentos em que o Brasil ainda é muito carente. Aos 27 minutos, a equipe perdia por um gol, mas erros individuais na defesa permitiram que o Egito fechasse o primeiro tempo em 17 a 15.
O Brasil, na volta do segundo tempo, chegou a estar bem vivo no jogo, trocando gols com o adversário, que se mantinha à frente com diferenças que variavam de dois a quatro gols. Aos 14 minutos, ingressou no arco o melhor goleiro do Egito,Karim Handawy, de 33 anos (foto abaixo), que defendeu oito bolas brasileiras.

Aos poucos, os campeões africanos foram aproveitando os contra-ataques e chegaram a abir 11 gols. A seleção parece ter sentido o golpe e se arrastou até o final do jogo produzindo pouco no ataque. Os sete gols da derrota ao final, chegaram a ser generosos para com o Brasil pelos péssimos 15 minutos finais apresentados.
Os pontos falhos mais nítidos no torneio da Alemanha: muita lentidão nas jogadas de transição para o ataque; a praticamente ausência de jogadas pelas pontas; e a dificuldade de encaixe da defesa quando postada no 6/0 clássico e mesmo no 5+1, que o Brasil desempenhava muito bem até o mundial de 2019.
O time se ressentiu das habituais boas jornadas dos seus dois laterais Haniel Langaro e Zé Toledo, este voltando de uma recuperação cirúrgica em um dos joelhos. O pivô Rogério Moraes e o central Leo Dutra foram os mais regulares nas duas partidas.
O grupo viaja para o Japão no domingo (11), onde continuará sua jornada de treinos, até ingressar na vila olímpica no dia 20 de julho. O certo é que o Brasil precisa melhorar, em especial no coletivo, sua atuação, pois do contrário corre o risco de ficar em último lugar no seu grupo. Ainda há tempo.

Leo Dutra, central brasileiro, melhor jogador na torneio da Alemanha

Rogério Moraes, pivô, boas atuações na Alemanha

A seleção na partida contra o Egito. Foto baixada da internet

Fotos, arquivo da CBHb+internet; arte, site 7 Metros, Hand Total.
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