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As expectativas do Brasil para o Mundial masculino do Egito/2021

  • Cláudio Moura
  • 29 de nov. de 2020
  • 4 min de leitura

Grupo da seleção no Mundial da Alemanha/Dinamarca/2019



Há pouco mais de um mês e meio da estreia do Brasil no vigésimo sétimo Mundial masculino Egito/2021, são raras as informações sobre a seleção nacional: não foi divulgada a lista dos 18 jogadores convocados; nem o cronograma de atividades para o mês de dezembro e começo de janeiro; e onde o grupo fará a fase final de treinamentos, além de saber se haverá amistosos ou torneios preparatórias antes da estreia no mundial.


A CBHb não atualiza o seu site oficial há mais de um mês. Parece que a grave crise politica e institucional que atinge a maior entidade do handebol nacional, paralisou por completo as informações sobre as seleções nacionais, em especial a adulta masculina, num momento muito importante para a modalidade.



O Brasil deve viajar com o seu melhor grupo em toda a história do handebol masculino. Resta saber se a preparação quase que nula, até aqui, afetará a qualidade do jogo na competição. Só resta aos apaixonados pelo handebol torcerem para que o grupo seja maduro o suficiente para superar os desmandos dos cartolas, em especial, nos três últimos anos.


Fábio Chiuffa, experiente ponteiro direito da seleção brasileira



A seguir, uma análise do Brasília feita pelo site da IHF...


O Brasil sempre foi um time emocionante de se assistir, mas parecia não ter o ingrediente especial que o tornasse uma equipe de ponta. Embora tenham conseguido uma vaga entre os 16 primeiros colocados, nos últimos quatro mundiais, ficando com o novo lugar em 2019, a melhor colocação de um país Sul-Americano no evento, jamais os brasileiros avançaram às quartas de final. Às vezes, era falta de experiência, outras vezes falta de concentração, mas a equipe, uma das que vêm dominando o esporte nas Américas, não tem conseguido superar essa barreira.


Uma coisa está clara no Egito 2021: o Brasil tem muito poder de fogo e determinação para melhorar seus resultados anteriores. “Nosso objetivo é poder evoluir jogo a jogo e ser melhor do que nos anos anteriores, tanto técnica quanto taticamente. É importante ter resultados, mas, na minha opinião, também temos que jogar bem para conquistá-los ”, disse o técnico do Brasil, Marcus "Tatá" Oliveira. Há poucos jogadores no grupo atuando no handebol doméstico, já que clubes europeus contrataram dezenas de jogadores brasileiros nos últimos dez anos, sendo que a base da equipe joga toda na Europa.


Portanto, a experiência está lá, com os principais brasileiros jogando semanalmente nas principais ligas da Europa, vários deles na França, Espanha ou Romênia. Mesmo que isso possa isolar uma sensação de segurança total, Oliveira está otimista. Apesar de contar com jogadores como Thiagus Petrus, que joga pelo Barça, ou Rogério Moraes, atualmente no Veszprém, o técnico brasileiro destaca a força do núcleo, não do indivíduo.


Guilherme Valadão, armador central e lateral esquerdo do Brasil

“Claro, temos bons jogadores, mas o handebol é um esporte coletivo. É verdade que dá-se o exemplo, mas o coletivo ganha jogos ”, disse o técnico brasileiro, que também atuou como técnico interino no final de 2019 e reassume às vésperas de em um torneio tão importante. No entanto, as chances não eram favoráveis ​​ao Brasil e eles foram colocados em um grupo difícil (B). Marcus Oliveira terá 18 atletas para escalar um Brasil muito competitivo se quiser ter sucesso no Egito 2021. O Brasil enfrentará Espanha, Polônia e Tunísia e seu treinador reconhece que a tarefa será difícil.


“O grupo é complicado e os adversários são ótimos. O maior desafio será adaptar-se a todos os estilos diferentes proporcionados pelos nossos adversários ”, concluiu Oliveira. “A Espanha é a atual campeã europeia, com uma boa armação tática e um jogo versátil, enquanto a Polônia é uma equipe física. Por outro lado, temos a Tunísia, que joga rápido e é muito técnico ”, acrescentou o técnico brasileiro.

Os três padrões diferentes podem atrapalhar qualquer equipe, mas o Brasil se mantém otimista e tentará levar um jogo de cada vez para avançar para a próxima fase. Certamente, o time brasileiro pode vir a ser um desafio digno para qualquer adversário, mas sua coragem será testada no Egito 2021.


José Toledo, um dos laterais direitos da seleção brasileira


Com jogadores importantes ganhando mais experiência nos últimos anos, o Brasil tentará aplicar a mesma receita: um grande espírito de equipe, como em 2019; isso poderá impulsioná-los a ser um dos melhores times do mundo no Egito/2021.


Mas com pouco tempo para se preparar, eles são capazes de manter o mesmo espírito de luta do passado? Jogadores principais: Felipe Borges (lateral esquerdo), Rogério Moraes Ferreira (pivô), Thiagus dos Santos Petrus (lateral esquerdo) Qualificação para o Egito 2021: Campeonato Masculino deHandebol da América do Sul e Central 2020 - 2º lugar


História no torneio: 1958: 15, 1995: 24, 1997: 24, 1999: 16, 2001: 19, 2003: 22, 2005: 19, 2007: 19, 2009: 21, 2011: 21, 2013: 13, 2015: 16, 2017: 16, 2019: 9.

Grupo no Egito 2021: Grupo B (Espanha, Tunísia, Brasil, Polônia)







Com informações da IHF; fotos e logomarcas baixados da internet.

 
 
 

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