Pré-olimpico de handebol masculino tem os seus 12 países conhecidos
- Cláudio Moura
- 27 de jan. de 2020
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Depois das decisões dos campeonatos Europeu e Africano, de handebol masculino, no último final de semana, os três grupos do pré-olímpico estão formados para nos dias 17, 18, e 19 de abril conhecer as seis vagas que restam para o torneio masculino de Tóquio/2020.
As seis seleções já classificadas: Japão, país sede; Dinamarca, atual campeã mundial; Argentina, campeã das Américas; Bahrein, campeão da Ásia; Egito, campeão da África; e Espanha, campeã da Europa.
O Brasil, beneficiado pelos títulos continentais do Egito e da Espanha, ficou no grupo mais acessível em termos de classificação: o 1, na Noruega. A seleção brasileira tem amplas chances de ficar com uma das duas vagas. A Noruega, atual vice mundial e bronze no europeu é a grande favorita à primeira vaga.
A Coreia do Sul, que tem uma medalha olímpica de prata, em Seul/1988, é hoje uma selecão bem inferior a dos anos 1980 e 1990. Perdeu a hegemonia continetal, há mais de uma década, para o Bahrein, o Qatar e o Irã.
No caso do Chile, que pela primera vez participa de um pré-olímpico, o Brasil jogando no nível do último mundial, de 2019, muito dificilmente perde para os transandinos. De uma boa preparação do Brasil nos próximos meses e contando com todos os seus melhores atletas em condições físicas, dependerá a classificação brasileira para a sexta olimpíada no handebol masculino.
O grupo 2 tem o favoritismo da França e da Croácia, que ficou com a medalha de prata no europeu 2020. Portugal, que ficou com a sexta colocação no campeonato continental, pode surpreender, pois venceu a França no último confronto. A Tunísia terá vida mais dura, mas não pode ser subestimada, pois tirou a Espanha da Rio/2016 num dos pré-olímpicos passados.
Já o grupo 3 terá uma disputa espetacular, por duas vagas, entre Alemanha, Eslovênia e Suécia. A Argélia, terceira colocada no Africano de seleções, terá uma missão praticamente impossível: ficar com uma das duas vagas para Tóquio.
