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Janeiro é mês decisivo para o handebol masculino em termos de chances de ir a Tóquio/2020

  • Cláudio Moura
  • 5 de jan. de 2020
  • 3 min de leitura

O Brasil, por não ter feito a lição de casa nos Jogos Pan-Americanos de Lima/Peru/2019, não depende mais somente das suas forças para participar do torneio olímpico masculino de handebol. Usando um ditado bem popular, o Brasil, nos próximos 20 dias, estará com "um olho no padre e o outro na sacristia".

O Brasil até tem boas chances de ir ao pré-olímpico, em abril deste ano, mas para isso precisa que o Egito vença a Copa Africana de Nações, que será jogada na Tunísia entre 16 e 26 de janeiro. O Egito foi oitavo colocado no último mundial e caso vença a Copa Africana, o Brasil sobe uma posição e fica entre os sete países que têm direito de participar do pré-olímpico.

Uma outra possibilidade, também bem viável de ocorrer, seria Noruega, Suécia, França, Croácia, Espanha ou Alemanha vencerem ou ficarem em segundo lugar no Campeonato Europeu, que começa na sexta-feira, 10 de janeiro.

Caso o Egito vença, na África, e um dos seis países citados anteriormente vençam o Europeu, o Brasil cairá numa chave com o vice da África (possivelmente a Tunísia), o vice da Ásia (Coreia do Sul) e apenas um europeu, o que teoricamente facilitaria um pouco a vida do Brasil.

Dois países, dos quatro de cada três chaves no pré-olímpico, se classificam para Tóquio/2020. Se o Brasil for beneficado pelos resultados das duas competições, a Hungria, que ficou uma posição atrás do Brasil no último mundial, ganha uma vaga no pré-olímpico.

A copa africana de nações...

O handebol masculino no continete africano foi o que mais se desenlvolveu, com exceção da Europa, nas últimas três décadas. Egito e Tunísia fazem o clássico de maior rivalidade continetal; são equilibradíssimos, assim como Brasil e Argentina nas Américas.

As duas principais forças da África, são os únicos dois países a chegarem em semifinais de mundiais: o Egito foi quarto lugar no mundial da França, em 2001; a Tunísia repetiu a mesma posição no mundial que jogou em casa no ano de 2005.

Serão 17 seleções divididas em quatro grupos, um deles com cinco equipes. Além de Egito e Tunísia, com poucas chances de serem campeão e correndo por fora, aparecem Argélia, Angola e Marrocos.

A Tunísia, na fase qualificatória da última olimpíada, no Rio de Janeiro, ficou em segundo lugar numa das chaves do pré-olímpico, tirando dos Jogos a Espanha, que tem três medalhas de bronze em olimpíadas. O Egito participou como campeão continental e empatou sua partida com o Brasil na fase de grupos.

Os grupos do africano de seleções

O campeonato europeu de seleções...

Pela primeira vez realizado em três países simultaneamente, o europeu de seleções é seguramente o campeonato continental mais equilibrado do planeta. França e Suécia são as maiores ganhadoras com quatro títulos cada.

É a primeira vez que o torneio será disputado por 24 seleções. Até 2018, eram apenas 16. Foi atendido pela Federação Europeia de Handebol o pedido de países emergentes que raramente chegavam à fase final para que fosse aumentado o número de países para 24.

Portugal, que tem agora a melhor seleção dos últimos 20 anos retorna à competição. Três novidades são as seleções da Holanda, da Ucrânia e da Letônia. Somente o campeão garante vaga direta para Tóquio/2020. O Europeu de seleções masculinas é disputado desde 1994, sempre de dois em dois anos.

Os grupos do europeu de seleções

Com arte, foto e logomarcas da IHF.

 
 
 
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