O árduo caminho do Brasil para se classificar, no handebol masculino, às Olimpíadas de Tóquio
- Cláudio Moura
- 10 de set. de 2019
- 2 min de leitura

Após perder a grande oportunidade de se classificar diretamente para Tóquio/2020, ao ficar apenas com a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima/2019, o Brasil não depende mais só de si para chegar à sua sexta olimpíada no handebol masculino.
Para conquistar um vaga olímpica, o Brasil precisa antes de tudo participar de um dos três pré-olímpicos que ocorrem em abril de 2020, com quarto seleções em cada grupo. As duas primeiras em cada chave se classificam para Tóquio/2020. O Chile, medalha de prata, em Lima/2019 já está qualificado para um dos grupos.
A seguir, a situação de como está a corrida para uma das 12 vagas para as Olimpíadas de Tóquio...
Vagas Garantidas: Japão (país sede); Dinamarca (última campeã mundial, em 2019); e Argentina (campeã das Américas).
Vagas em disputas por continente: África, na Copa Africana de Nações, em janeiro de 2020 (uma vaga); Europa, Europeu de seleções, em janeiro de 2020 (uma vaga); Ásia, Campeonato Asático, em outubro de 2019 (uma vaga).
A Oceania, devido ao pequeno número de países com seleções nacionais, disputa no campeonato asiático, com Austrália e Nova Zelândia, ambas com chances mínimas de levarem o título.
Na Europa, caso a Dinamarca seja campeã, se classifica para Tóquio/2020 a equipe que ficar em segundo lugar, pois os dinamarqueses já estão classificados como atual campeão mundial.

As chances do Brasil...
Por ter ficado em nono lugar no mundial da Alemanha/Dinamarca, em janeiro de 2019, o Brasil ainda tem chances razoáveis de chegar a um dos pré-olímpicos.
A primeira delas, é torcer para que Noruega, França, Alemanha, Suécia, Croácia e Espanha, colocadas de segundo a sétimo lugares no último mundial, e classificados para os pré-olímpicos, conquistem o título e (ou) o vice. Em assim sendo, sobram duas vagas para o oitavo e nono lugares (Egito e Brasil).
O Brasil conseguirá participar dos pré-olímpicos, igualmente, caso o Egito se sagre campeão africano, e que um dos europeus que ficaram de segundo a sétimo lugares, seja campeão continetal. Ambas as hipóteses são bem possíveis de acontecer.

Como serão formados os grupos para o torneio pré-olímpico...
Os participantes já garantidos: Chile (vice-campeão das Américas); o vice da África; o vice da Ásia; e o vice ou terceiro lugar da Europa, desde que a Dinamarca não conquiste o título. Se isso ocorrer, o vice europeu conquista a vaga pelo continente e o terceiro lugar entra como segunda melhor campanha.
Serão três grupos com quatro seleções em cada um. Os campeões e os vices de cada grupo irão à Olimpíada de Tóquio/2020. Portanto, caso o Brasil participe, precisa ficar entre os dois primeiros do seu grupo. As outras duas vagas restantes para o torneio pré-olímpico, num total de 12 países, ainda não tiveram o critério divulgado pelo Federação Internacional de Handebol (IHF).
