Brasil conhece adversários da fase de grupos do Mundial Junior masculino, na Espanha
- Cláudio Moura
- 29 de mai. de 2019
- 2 min de leitura

Foi realizado no último dia 21 de maio, na Galícia/Espanha, o sorteio dos grupos que envolvem 24 seleções de todos os continentes que participarão do Vigésimo Segundo Mundial da categoria junior masculina, que conta com atletas entre 19 a 21 anos.
O Brasil, vice-campeão Sul/Centro Americano, ficou no grupo C, com uma composição bem razoável para as intenções inciais brasileiras de avançar de fase. Hungria e Croácia estão em um nível um pouco acima do Brasil. Portugal deve disputar com o Brasil o terceiro lugar. As quatro primeiras equipes de cada grupo, caso não tenha ocorrido mudança da fórmula do último Mundial, avançam às oitvas de final.
Argentina e Chile, que foram a campeã e a terceira colocadas, respectivamente, no torneio qualificatório da região Sul/Centro Americana, realizado na Colômbia em abril passado, caíram no grupo mais difícil, o D, com quatro das mais fortes seleções da Europa. Os Estados Unidos, campeões da recém criada NORCA, Federação Norte Americana/Caribenha, estarão no grupo A e, por seu histórico, têm reduzidas chances de avançar de fase. O fator político/esportivo dos Estados Unidos, a maior potência olímpica do planeta, foi fundamental na decisão da IHF em criar uma nova Confederação num mesmo continete, caso único até aqui no handebol.
Isso atende claramente aos interesses do Comitê Olímpico Estadunidense que, de olho nas Olimpíadas de 2024 (Paris) e 2028 (Los Angeles), tenta retirar o handebol da categoria incômoda de esporte coletivo "patinho feio" do país. Os EUA são inexpressivos no cenário mundial, tampouco estando entre as maiores potências no continente. Com as duas ou três vagas que devem ser criadas para os Mundiais de todas as categorias, feminina e masculina, para as Américas, a apartir de 2021, os estadunidenses devem se classificar com mais falicilidade, o que hoje é quase que impossível quando cruzam com Chile, Brasil e Argentina por vagas olímpicas ou mundiais. Enquanto isso, as autoridades do handebol dos EUA prometem profissionalizar a modalidade no país e, por consequência, melhorar o nível competitivo mundial das suas seleções.

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