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Seleção masculina sem programação de amistosos até o Mundial da Alemanha/Dinamarca, em janeiro

  • Cláudio Moura.
  • 3 de nov. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 5 de dez. de 2020


Às vésperas de sua estreia no Mundial masculino da Alemanha/Dinamarca, em janeiro de 2019, o Brasil não tem calendário agendado para reunir a sua seleção. Em virtude da grave crise política por que passa a CBHh, a equipe não disputou uma série de jogos programados para setembro, em Tóquio, contra a seleção japonesa. Também não será realizado o Torneio "Quatro Nações", que normalmente é disputado no Brasil em outubro ou novembro.

A situação é preocupante. A Argentina, por exemplo, jogou uma série de amistosos contra equipes francesas e reuniu o seu grupo para uma fase de treinamentos em Buenos Aires no segundo semestre. 2019 será também o ano dos Jogos Esportivos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Somente os campeões dos torneios masculino e feminino garantem vagas a Tóquio/2020.

Se o Brasil ficar com a segunda colocação terá que disputar com outras três seleções duas vagas para o Olimpíada, em um dos pré-olímpicos, no primeiro semestre de 2020, o que seria uma tarefa bem difícil. São três grupos de quatro seleções. As duas primeiras de cada grupo se classificam a Tóquio 2020. Serão nove seleções europeias e mais os vices continentais da África, das Américas e da Ásia.

A seleção feminina está numa situação um pouco mais confortável, pois o Mundial da categoria só ocorre em dezembro de 2019. As possibilidades do Brasil conquistar a vaga olímpica, em Lima, são infinitamanete superiores as do time masculino, pois a Argentina, maior rival continental ainda é bem inferior ao Brasil, mesmo tendo melhorado muito nos últimos cinco anos.

A seguir, uma matéria atualizada sobre as situações das nossas seleções adultas, produzida pelo site "7 Metros, Handebol Total"...

No último final de semana, seleções masculinas do velho continente se enfrentaram nos grupos qualificatórios para o campeonato europeu de 2020.

Uma data EHF que os principais conjuntos nacionais se reuniram, forçando a pausa das ligas domésticas, liberando os atletas para que integrassem momentaneamente os selecionados dos respectivos países.

A Confederação Brasileira de Handebol ignorou a oportunidade para reunir a equipe comandada por Washigton Nunes, após cerca de quatro meses de inatividade. Com a grande maioria dos jogadores brasileiros atuando no exterior, momentos como esse são raros e não devem ser desperdiçados.

Motivos não faltavam. Em janeiro os "Guerreiros" estarão no Mundial da Dinamarca/Alemanha com um grupo fortíssimo (França, Alemanha, Sérvia, Rússia e Japão). Seria uma fase normal de preparação para uma competição importantíssima, mas a previsão é que a seleção se reúna em dezembro no Brasil e posteriormente faça jogos amistosos, já em solo europeu dias antes da competição.

Porém, o ano de 2019 marca o destino do ciclo olímpico para o handebol nacional, o Pan-americano de Lima, classificatório para os Jogos de Tóquio 2020. Nossos maiores rivais para a conquista da vaga no naipe masculino é a seleção Argentina, que realizou fase de treinamentos em Montpellier na França.

Comandados pelo técnico Manolo Cadenas, os "Gladiadores" estiveram reunidos e fizeram, inclusive, jogo treino contra os donos da casa, atuais campeões da Champions League.

O que falta para a CBHb perceber necessita fazer um planejamento a médio e longo prazo, visando a capacitação constante de suas seleções? Fincar uma base na Europa, buscando parceiras com clubes e federações locais, uma vez que a maioria dos jogadores e jogadoras estão neste continente, ação que diminuiria custos de transporte e hospedagem. Utilizar os preciosos contatos dos anos de Jordi Ribera à frente do time masculino e de Jorge Dueñas, no feminino. Falta estratégia.

Os desafios estão colocados. As respostas são poucas. Não classificar-se aos Jogos Olímpicos significaria um retrocesso absoluto ao handebol nacional. Mas será que a CBHb está realmente preocupada com isso?

Com informações e fotos do site 7 Metros, Handebol Total.

 
 
 
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