Ligas de Handebol sofrem com a falta de divulgação; esporte passa por grande crise fora das quadras
- Cláudio Moura
- 15 de out. de 2018
- 1 min de leitura
Atualizado: 5 de dez. de 2020

O handebol nacional, seus clubes, suas Ligas nacionais e suas seleções continuam a padecer com a grave crise que atinge a CBHb, entidade máxima da modalidade. Investigada por graves denúncias de corrupção e com o presidente Manoel Luiz Oliveira, afastado por problemas de saúde, a confederação nacional está em estado de quase abandono. O site oficial raramente é atualizado e poucas notícias se têm sobre as competições.
Com uma operação comandada pela Polícia Federal, batizada de "Sete Metros", o handebol brasileiro está sob intervenção de fato, o que vem atrapalhando muito os trabalhos das nossas seleções e clubes. A seleção masculina, que jogará o Mundial em janeiro de 2019, na Alemanha/Dinamarca, não se reuniu uma única vez no segundo semestre, perdendo a oportunidade de passar por uma fase de treinos e amistosos em Tóquio, onde jogaria um série de partidas com a seleção japonesa e iria conhecer o ginásio em que serão disputados os torneios masculino e feminino na olimpíada de 2020.
No handebol doméstico o quadro também é delicado. As Ligas de 2018, masculina e feminina, já estão próximas das finais e a divulgação na grande mídia e quase que nula. Não se sabe ao certo se o Sport TV irá trasmitir as semifinais e as finais, o que vinha ocorrendo nos últimos anos.

Manoel Luiz Oliveira, presidente da CBHb, pivô da crise na entidade
A seguir, uma matéria compelta sobre o tema, feita pelo blog https://olharolimpico.blogosfera.uol.com.br/2018/10/11/em-crise-handebol-tem-liga-nacional-fantasma/?cmpid=copiaecola

O argentino Julián Soto Cueto, do EC Pinheiros/SP

André Alemão, ponteiro esquerdo do Taubaté e da seleção brasileira
