Brasil perde para Portugal, no Mundial Junior feminino, e fica em condição delicada no torneio
- Cláudio Moura
- 7 de jul. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 5 de dez. de 2020

O Brasil complicou sua situação no Mundial Junior feminino, que está sendo jogado na Hungria, ao ser derrotado por Portugal, na tarde da quinta-feira, 5 de julho, pelo placar de 16 a 15 (12 a 11, no primeiro tempo). O Brasil, com três derrotas, está na quinta colocação e momentaneamente fora da zona de classificação para a fase seguinte. Avançam às quartas de final as quatro primeiras classificadas.
Para o Brasil avançar, precisa ganhar de Montenegro, no domingo (8), e torcer para que a Noruega ganhe de Portugal por pelos menos seis gols de diferença. Hungria e Noruega já estão classificadas, enquanto Montenegro tem grandes chances. A seleção da Costa do Marfim desistiu da competição, mas não recebeu W0. Portanto, não foram contabilizados vitórias para as demais seleções adversárias.

Sobre o clássico Luso/Brasileiro, foi uma partida de baixo nível técnico das duas seleções. No primeiro tempo, Portugal esteve na frente na maior parte do jogo, com um ou dois gols de frente, mas o Brasil chegou ao empate em duas oportunidades.
Foi um jogo arrastado, lento nos ataques e salvo apenas pelas laterais esquerdas e direitas das duas seleções, que marcaram a maioria dos gols da primeira etapa com arremessos da linha tracejada (9 metros). Coletivamente as defesas levaram vantagens sobre os ataques. A "guarda-redes" portuguesa defendeu cinco bolas, enquanto Renata Arruda, discreta no arco brasileiro, fez apenas duas.
O segundo tempo foi pior ainda que o primeiro. O Brasil esboçou uma reação nos primeiros 15 minutos e marcou quatro gols, enquanto Portugal parou nos 12 gols do primeiro tempo, como uma parcial de 15 a 12 para o sete brasileiro. Portugal só voltaria marcar aos 17 minutos.
A goleira brasileira, apagada no primeiro tempo, pegou 14 bolas. Renata Arruda, que defendeu inclusive uma penalidade máxima, foi a melhor jogadora da partida, com 53% de aproveitamento, garantindo que o Brasil não perdesse por uma contagem mais dilatada.
Portugal, sem jogar com brilhantismo, porém mais objetivo, anotou três gols nos últimos onze minutos, enquanto o Brasil, com pouca inspiração, não marcou mais. A partida estava empatada até 30 segundos para o final e reservava um desfecho dramático. Melhor para as portuguesas.
O Brasil teve a bola do jogo e errou, pela ponta direita. Na saída de bola, faltando 13 segundos, a técnica Ana Seabra, pediu um tempo técnico e armou uma jogada, com sete atletas na linha portuguesa. Faltando três segundos para o final, Ana Rezende, artilheira do jogo com 7 gols, dava números definitivos à partida com um arremesso certeiro: 16 a 15 para Portugal, num final dramático, em um jogo medíocre tecnicamente.
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