Banco do Brasil deixará de patrocinar as seleções nacionais em 30 de maio
- Cláudio Moura
- 11 de abr. de 2018
- 2 min de leitura

Conforme divulgou ontem, terça-feira, 10 abril, a coluna "Radar", da Revista Veja, o Banco do Brasil, patrocinador master de todas as seleções masculinas e femininas do handebol brasileiro, não renovará o contrato que mantém com a Confederação Brasileira de Handebol e que se encerra em 30 de maio.
Não há maiores detalhes sobre o motivo do corte do patrocínio. Especula-se que uma crise política que vive a CBHb, acusada de corrupção e uso indevido de verbas na administração da entidade, possa ser a razão do BB não continuar apoiando financeiramente o handebol brasileiro e suas seleções cadetes, juvenis, juniores e adultas, além das Ligas Nacionais masculina e feminina.
A CBHb contou também com o patrocínio da Petrobras, que durou de 2004, após à Olimpíada de Atenas, até o final de 2008, depois do ciclo olímpico de Pequim/2008. Nas duas olimpíadas o Brasil participou com suas equipes feminina e masculina. À época, quando da não renovação do contrato, a Petrobras, alegou falta de transparência nas prestações de conta, além do uso de verba em programas que obtiveram pouco retorno.
O Brasil continua com o patrocínio dos Correios. Certamente a saída do principal patrocínio, o Banco do Brasil, impactará no desenvolvimento de toda a estrutura do handebol nacional. Mais uma vez, a cartolagem do esporte causa prejuízos aos atletas e ao desenvolvimento pleno do handebol, como ocorre corriqueiramente no esporte brasileiro, especialmente o olímpico, também em outras modalidades.

Banco do Brasil presente na conquista do Mundial feminino, em 2013
A nota da coluna "Radar", da Revista Veja...
O Banco do Brasil comunicou hoje à Confederação Brasileira de Handebol que não irá renovar o contrato de patrocínio às seleções masculina e feminina da modalidade, que vencerá no próximo dia 30/05. O patrocínio vigorou desde 2013 e atualmente estava em 15,5 milhões de reais por dois anos.
O BB mantém seu contrato de patrocínio ao vôlei e irá ampliar neste ano o seu circuito de corridas de rua, que passará a contar com 16 etapas, o dobro de 2017.
