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Duda Amorim é eleita pela segunda vez consecutiva a melhor defensora do handebol mundial

  • Cláudio Moura
  • 16 de fev. de 2018
  • 3 min de leitura

Como ocorrera em 2016, numa eleição feita pelo site "Handball Planet, a lateral esquerda Eduarda Amorim foi eleita mais uma vez, em 2017, como a melhor atleta de defesa em todo o mundo. Duda, de 31 anos, joga há 9 anos, pelo Gyori, da Hungria, onde venceu várias vezes a Liga Nacional e a Liga Europeia de Clubes.

Ela se recupera de uma pequena fratura na mão direita, devendo voltar às quadras em meados do mês de março.

A eleição, que ocorreu na primeira semana de fevereiro, contou com a participação de 16 jornalistas de 13 países. Duda concorreu com a holandesa Kelly Dulfer e venceu com uma boa margem de votos.

A armadora esquerda já foi eleita a melhor jogadora do mundo, pela Federação Internacional de Handebol, em 2014.

A seguir, uma entrevista concedida por Duda Amorim ao site da Confederação Brasileira de Handebol...

Como foi receber o prêmio de melhor defensora de 2017?

No handebol, as pessoas em geral só olham os gols. É legal ser reconhecida pela defesa também.

Você já havia sido eleita a melhor jogadora do mundo e tem se mantido em alto nível de excelência há muitos anos. Como consegue isso?

Estou em uma constante procura pela minha própria evolução. Sou muito dedicada e realmente faço de tudo para extrair o máximo da minha carreira. Quero ser lembrada um dia como um dos grandes nomes do handebol mundial feminino.

Você já está há nove anos na Hungria, é um ídolo do handebol local. Como é sua vida no país e como é a relação com os fãs?

É muito boa e tranquila. É uma cidade que prestigia muito o handebol e o meu trabalho. Nas ruas as pessoas reconhecem, desejam boa sorte ou boa recuperação, no momento. Nos dias livres posso passear em Budapeste (Hungria), Viena [Áustria] ou Bratislava (Eslováquia), pois são cidades bem próximas de Gyor. No geral, tenho uma vida feliz aqui. As pessoas me respeitam e jogo em um clube que quer sempre ganhar, fator extremamente importante para mim.

Os atletas profissionais estão em risco constante, sujeitos a lesões. Como faz para tentar prevenir esses problemas?

Sim, o atleta está em risco constante. Eu cuido muito do meu corpo, do descanso e da alimentação. Sempre cuidei. O atleta não pode controlar tudo em todos momentos. Mas, sobre o meu corpo, sou extremamente responsável e faço o possível para estar bem fisicamente e mentalmente. Academia e massagem fazem parte do meu dia a dia. Uso também a bola de Pilates para alguns exercícios e faço crioterapia (processo terapêutico baseado em aplicações de frio intenso, geralmente por meio do gelo).

Quais você avalia que são as perspectivas da seleção para 2018?

Temos uma fase de treinos em março e o Sul-Americano em maio. Será uma fase de muitas conversas sobre o Mundial (de 2017) e o nosso futuro. Acredito que o técnico Jorge Dueñas terá a chance de trazer atletas novas para serem testadas.

Você tem mantido contato com o treinador?

Ele me mandou vídeos do Mundial de 2017, sei que acompanha meus jogos e está mandando mensagem sobre minha recuperação.

Qual sua expectativa para o trabalho dele na seleção em 2018?

Acredito que ele vai continuar nos conhecendo. Discutir os vídeos do Mundial será muito importante para traçarmos metas para o futuro.

Com informações e fotos do site da CBHb.

 
 
 
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