Brasil sofre dura derrota para a Polônia no Torneio Carpati de handebol feminino, na Romênia
- Cláudio Moura
- 25 de nov. de 2017
- 3 min de leitura

A seleção feminina adulta teve, na manhã deste sábado, 25 de novembro, um jornada para ser primeiramente assimilada e depois esquecida. O Brasil foi duramente derrotado pela Polônia por 29 a 18 (11 a 9, para o Polônia, no primeiro tempo). Foi uma partida pela segunda rodada do torneio Carpati, que está sendo realizado na Romênia.
O primeiro tempo foi bem equilibrado até os vinte minutos, mesmo com o Brasil perdendo gols pelas pontas e não conseguindo servir a pivô Tamires Costa. Babi, que jogou a primeiro tempo, esteve discreta no arco com poucas defesas. Mesmo com erros, notadamente no ataque, o Brasil conseguiu alguns bons momentos de jogo coletivo, mas não soube aproveitar duas exclusões de dois minutos no time polonês e acabou o primeiro tempo perdendo por dois gols.
No segundo tempo, quando era esperado um Brasil mais efetivo, a situação se tornou catastrófica. Aos seis minutos, o Brasil já perdia por 16 a 11. O técnico Jorge Dueñas pediu um tempo para tentar acertar o time. De nada adiantou. A apatia e os erros de fundamentos só aumentaram, com o Brasil perdendo arremessos cara a cara com a goleira Placzek, que defendeu 11 bolas no segundo tempo, superando Gawlik, que jogou o primeiro tempo e defendeu 6 bolas.
O Brasil se fartou de erros individuais e coletivos. Cometeu várias faltas de ataque, além de errar arremessos de longa e curta distâncias. O contra-ataque, uma grande arma do Brasil, não existiu. A Polônia marcou muito bem e errou pouco no ataque, enquanto o Brasil com as jogadoras mais novas, no segundo tempo, foi uma equipe sem espiração e muito nervosa. Nem as experientes Ana Paula e Duda Amorim estiveram bem. A ponteira direita Jéssica Nascimento esteve irreconhecível. Dani Joia, a goleira Mayssa Pessoa e a experiente Deonise Fachinello não foram utilizadas na partida de hoje.
Há mais de uma década que a seleção brasileira não sofria uma derrota superior a dez gols. A última goleada que o Brasil sofreu foi nas quartas de final com a Holanda (32 a 23), na Olimpíada Rio/2016, quando o Brasil ficou fora das chances de lutar por uma medalha.
Na outra partida deste sábado, a Romênia venceu a Macedônia por 31 a 18. A seleção volta a jogar amanhã, domingo (26), contra a Romênia e lutará pelo segundo lugar, já que a Polônia deve atropelar a Macedônia e ficar com o título.

Leszek Krowicki, destaque da Polônia no jogo contra o Brasil
Seleção Feminina
Goleiras - Bárbara Arenhart (Club Vaci NKSE-Hungria), Gabriela Moreschi (Larvik Handball Klubb-Noruega) e Mayssa Pessoa (Club Rostov Don-Rússia).
Armadoras - Deonise Fachinello (CS Magura Cisnadie-Romênia), Eduarda Amorim (Gyori Audi ETO-Hungria), Karoline Souza (Club Vaci NKSE-Hungria) e Pagricia Batista da Silva (Thuringer-Alemanha).
Centrais - Ana Paula Rodrigues Belo (Club Rostov Don-Rússia), Danielle Jóia (Pinheiros-SP) e Patrícia Matieli Machado (Vistal Gdynia-Polônia).
Pontas - Dayane Pires da Rocha (São Bernardo/Unip-SP), Jessica Quintino (HC Odense-Polônia), Mariana Costa (CS Magura Cisnadie-Romênia) e Samira Rocha (Kisvarda Master Good-Hungria).
Pivôs - Lígia Costa (Pogon Szczecin-Polônia), Tamires Anselmo Costa (Pinheiros-SP) e Tamires Morena-(Larvik Handball Klubb-Noruega).
Comissão técnica
Técnico: Jorge Dueñas Supervisor: Álvaro Herdeiro Assistente técnico: Cristiano Rocha Auxiliar técnico: Sérgio Graciano Médica: Pauline Buckley Preparador de goleiros: Fausto Steinwandter Fisioterapeuta: Marina Calister Nutricionista: Júlia do Valle Bargieri
