Arthur Patrianova, jogador da seleção adulta, sofre com sequência de lesões
- Cláudio Moura
- 10 de fev. de 2017
- 2 min de leitura

O handebol brasileiro adulto masculino vem sofrendo com muitas baixas por lesões de seus atletas, quase todos jogando na Europa.
Arthur Patrianova, de 23 anos, que joga no exterior desde 2014, é o campeão em lesões graves. Ficou afastado pela primeira vez quando jogava pelo clube Aranda, da Espanha, em 2014. Num amistoso contra o Qatar, antes do Jogos Pan-Americanos de Toronto/2015, uma nova lesão, que o tirou dos jogos e das quadras até meados de 2016. Arthur deixou de estar à disposição da seleção no Pan de Toronto, no Pan da modalidade, na Argentina, em 2016, na Rio/2016 e no Mundial da França/2017. Prejuízo para a seleção e ainda mais para o atleta.
Quando retornou às quadras, foi contratado pelo RK Celje Lasko, da Eslovênia, e vinha disputando a Liga local, além da Liga Europeia. No final de janeiro, numa partida pelo campeonato de clubes da Eslovênia, Patrianova rompeu os ligamentos de um dos joelhos e ficará até julho sem jogar.
No Mundial da França, realizado em janeiro de 2017, o Brasil não pôde contar, além do próprio Patrianova, com Guilherme Valadão, Leo Santos e os ponteiros esquerdos Felipe Borges e André Alemão, além de ter perdido, durante o Mundial, Thiagus Petrus, jogador fundamental na defesa, que está fora de ação até abril.
Todos esses desfalques no grupo da seleção adulta são muito sentidos, pois mesmo o Brasil vivendo um período de descoberta de novos talentos, muitos deles ainda são jovens demais, o que faz grande diferença em Campeonatos de alto rendimento.

Patrianova jogando pelo seu atual clube na Eslovênia

Patrianova e o mascote do RK Celje, da Eslovênia