top of page
Buscar

Brasil faz jogo irregular contra a Rússia, perde, e fica em quarto lugar no grupo A do Mundial da Fr

  • Cláudio Moura
  • 19 de jan. de 2017
  • 2 min de leitura

O Brasil foi derrotado na manhã da sexta-feira, 19 de janeiro, pela Rússia, no grupo A, na última rodada da fase classificatória. O Brasil enfrenta na próxima fase a Espanha, que venceu a Eslovênia por 36 a 26 e ficou em primeiro lugar no grupo B. A partida de oitavas de final acontece em Montpellier, no sábado (21), às 17h e 45min.

O encontro entre Brasil e Rússia foi uma partida equilibrada no primeiro tempo, com um leve predomínio do Brasil, que trabalhou bem na defesa, exceto na posição de pivô, por onde a Rússia marcou cinco gols.

No ataque, com os laterais Haniel e José Toledo, além do pivô Tchê e do ponteiro Chiuffa, o Brasil aproveitou a maioria das oportunidades, mantendo-se à frente do placar na maior parte do primeiro tempo.

Nos últimos oito minutos, como já ocorrera durante Mundial, o Brasil perdeu vários arremessos seguidos. A diferença do jogo de hoje foi que a Rússia também errou arremessos e fez duas faltas de ataque, nesse período, o que permitiu ao Brasil chegar ao intervalo com a vitória por 15 a 14.

Haniel Langaro, lateral esquerdo, muito efetivo no primeiro tempo

A instabilidade que tem sido a tônica brasileira no Mundial, em especial no segundo tempo, voltou com força no jogo contra a Rússia, o que acabou sendo decisivo para a derrota no final por 26 a 22.

O time teve mais um apagão. Haniel e José Toledo pareciam cansados, depois de um primeiro tempo muito intenso. O pivô Rogério perdeu dois gols cara a cara com o goleiro russo Kirev, que foi eleito o melhor em quadra, com 12 defesas. Ele que entrou no final do primeiro tempo e ajudou a mudar a partida em favor Rússia.

Gols perdidos em posições privilegiadas, na cara do goleiro, como os desperdiçados por Rogério, e por Ponciano e Haniel, no primeiro tempo, fizeram falta ao final. Se convertidos, o Brasil teria ao menos empatado a partida.

Goleiro Kirev, da Rússia, recebendo o prêmio de melhor em quadra

Agora o Brasil tem a dura tarefa de jogar uma partida perfeita, no próximo sábado com fez na Rio/2016 contra a Alemanha e Polônia, para passar da fase de oitavas de final, que o Brasil disputará pela quarta vez, desde 1995, quando o Mundial passou a ser disputado por 24 seleções.

Pelo que se viu até aqui, infelizmente, as chances do Brasil de passar por Espanha ou Eslovênia são mínimas. Um jogo de handebol, em alto nível, não permite erros primários, apagões e desconcentração, tudo o que o Brasil praticou em excesso até aqui.

Cabe aos atletas e a comissão técnica somar forças, estudar o adversário e, principalmente, não repetir os erros cometidos até o presente momento.

Mesmo sendo uma seleção jovem, com média de 24,6 anos, a maioria dos jogadores atua na Europa, onde estão em contato com o melhor do handebol mundial.

Portanto, a inexperiência, no geral, não serve como pretexto para uma campanha tão irregular.

Galeria de fotos

Fotos, site oficial do Mundial da França.

 
 
 
bottom of page