Brasil joga bem e ganha da Polônia no Mundial masculino, na França
- Cláudio Moura
- 14 de jan. de 2017
- 3 min de leitura

José Toledo, lateral direito, eleito o melhor do jogo
Diferentemente da estreia desastrosa contra a França, na última quarta-feira, na manhã do sábado, 14 de janeiro, o Brasil voltou a mostrar o handebol que vinha apresentando durante o último ciclo olímpico. A Polônia foi completamente dominada pelo Brasil nos sessenta minutos da partida.
Com um começo arrasador, que deixou atônita a seleção polonesa, o Brasil marcou cinco a zero em menos de seis minutos. Os laterais Haniel e José Toledo revezavam-se marcando os gols. A volta do Thiagus Petrus à equipe, depois da ausência por lesão na estreia, deu consistência à defesa brasileira. A marcação 5+1 confundiu e dificultou o ataque polaco, pouco acostumado com o tipo de defesa que o Brasil usou.

Thiagus Petrus e Vinícius Teixeira, fundamentais na defesa
O Brasil jamais teve sua vantagem ameaçada no primeiro tempo, e garantiu a vitória com os gols marcados nos primeiros minutos, mesmo com a Polônia tendo crescido um pouco nos últimos dez minutos.
O goleiro Maik foi figura fundamental no jogo, defendendo 14 bolas. José Toledo, lateral direito, que joga Wisla Plock, da Polônia, conhece bem cinco jogadores do adversário, pois são seus colegas de clube. Foi dele o gol mais bonito da partida, quando nos primeiros minutos ele driblou, com um batida de bola, a defesa polonesa, inverteu o seu posicionamento e fuzilou o arco da Polônia. Não à toa ele foi eleito o melhor atleta da partida. O primeiro tempo terminou com um confortável 16 a 11 para o Brasil.

Maik Santos, mais uma vez, uma muralha no gol do Brasil
O segundo tempo seguiu no mesmo tom da primeira etapa. O Brasil soube administrar bem a vantagem. Sempre que a Polônia marcava, o Brasil respondia com um gol. O máximo que os poloneses estiveram próximos no placar foi três gols atrás. Houve poucos erros coletivos.
No individual o Brasil esteve muito bem com Maik, Haniel, José Toledo e Tchê, no segundo tempo. As presenças mais apagadas foram as de Chiuffa, que pouco jogou, e do ponteiro esquerdo Claryston, que mesmo assim teve um bom desempenho tático na marcação avançada dos gigantes do ataque polaco.

João Pedro, armador central, fez uma boa partida
Nos últimos cinco minutos, com pequenas falhas no ataque do Brasil, a Polônia ensaiou uma reação, frustada pelas defesas de Maik. A vitória de 28 a 24, com um gol de Chiuffa, na cobrança de um tiro de sete metros, coroou uma bela atuação do Brasil.
A vitória na segunda rodada deu ânimo e fôlego ao Brasil, que volta à quadra no domingo (15), as 17h e 45min, contra o Japão, que perdeu suas duas primeiras partidas para a Rússia e para a França, respectivamente.
Uma vitória praticamente coloca o Brasil nas oitavas de final. E na terça e na quinta da semana que vem o Brasil decidiria diretamente com Noruega e Rússia as colocações para a próxima fase. Polônia e Japão, com duas derrotas, têm poucas chances de avançar de fase.
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Seleção Brasileira
Goleiros - César Augusto de Almeida 'Bombom' (OIF Arendal-Noruega) e Maik Santos (AL-Rayyan-Qatar).
Armadores - Gabriel Ceretta Jung (FC Barcelona-Espanha), Haniel Lângaro (BM Naturhouse La Rioja-Espanha), José Guilherme de Toledo (Orlen Wisla Plock-Polônia), Oswaldo Maestro Guimarães (Anaitasuna-Espanha), Thiago Alves Ponciano (BM Ciudad Encantada-Espanha) e Thiagus Petrus Gonçalves dos Santos (Mol-Pick Szeged-Hungria).
Centrais - Henrique Teixeira (CB Huesca-Espanha) e João Pedro Francisco da Silva (Chambery Savoie Handball-França).
Pontas - Claryston David Cordeiro Novais (ADJF/Independência Trade-MG), Fábio Chiuffa (KIF Kolding Kobenhav-Dinamarca), Guilherme Torriani (Vegus/Guarulhos-SP) e Lucas Cândido (BM Guadalajara-Espanha).
Pivôs - Alexandro Pozzer (Fertiberia Puerto Sagunto-Espanha) e Rogério Moraes (WC Vardar-Macedônia).
Comissão técnica
Técnico: Washington Nunes
Assistente técnico: Hélio Lisboa Justino
Treinador de goleiros: Diogo Castro
Preparador físico: Fernando Millaré
Fisioterapeuta: Gustavo Barbosa
Supervisor: Cássio Marques
