Seleção feminina adulta começa a renovação do seu elenco
- Cláudio Moura
- 31 de out. de 2016
- 2 min de leitura

Jéssica Quintino, ponteira direita, que deve ser a nova titular na posição
O treinador da seleção adulta feminina, Morten Soubak, começa já no final de 2016 a renovação na sua equipe. Algumas atletas campeãs mundiais, na Sérvia, em 2013, devem se aposentar da seleção, pois o handebol em alto nível, grupo em que o Brasil pretende permanecer, precisa também muito de atletas jovens para que o nosso país continue na elite mundial.
O site "Handebol para Todos" reproduz na íntegra uma matéria publicada pela revista "Isto é (Independente). Nela o técnico do Brasil fala sobre as mudanças, que devem começar já em dezembro de 2016 com o Torneio "Quatro Nações", que será realizado em Belém do Pará.
Leia o texto...
"Chegou a hora de recomeçar. Campeã mundial em 2013, a seleção brasileira feminina de handebol decepcionou ao cair nas quartas de final dos Jogos Olímpicos do Rio, diante da Holanda, em jogo que marcou a despedida de toda uma geração de atletas que fez história pelo Brasil.
O recomeço do trabalho, visando a Olimpíada de Tóquio, em 2020, será no Torneio Quatro Nações, a ser jogado entre 1 e 3 de dezembro, em Belém (PA), contra Cuba, Eslováquia e Uruguai. E, nesta competição, o técnico Morten Soubak já não vai contar com boa parte da base que defendeu a seleção na última década.
Ficaram foram da convocação nomes como a goleira Mayssa, a armadora Deonise, as pontas Alexandra e Fernanda, e as pivôs Dani Piedade e Dara. Mayssa, Deonise, Dani e Dará já haviam anunciado que não voltam a jogar pela seleção brasileira. Fernanda, de 27 anos, pediu dispensa dessa convocação, mas segue à disposição de Morten para o ciclo, enquanto Alexandra ainda não anunciou seu futuro.
Dos principais nomes da seleção, seguem na equipe a goleira Bárbara, a armadora-esquerda Duda e a central Ana Paula, além das pontas Samira e Jéssica. O restante do time será renovado.
“Obviamente que nosso trabalho agora não será um começo total, mas sim um recomeço. Temos que renovar em vários aspectos, não somente porque várias atletas de alto nível não estão mais disponíveis para a seleção”, comentou Soubak.
“Vamos dar chance para algumas atletas jovens e outras que fizeram parte do trabalho, mas que não ficaram na equipe para a Olimpíada. Vamos pensar muito nas características de cada uma e, possivelmente, criar outro jeito de jogar, de acordo com esse perfil, pois o anterior era muito baseado nas atletas que estavam”, acrescentou o treinador".
