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Os treinadores estrangeiros que estão ajudando a mudar a cara do handebol brasileiro

  • Cláudio Moura com a reportagem de Mateus Alves
  • 7 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de dez. de 2020



O Repórter Mateus Silva Alves, do site "Nexo", fez um levantamento da importância dos treinadores estrangeiros que estão no comando das equipes olímpicas, em especial nos esportes coletivos.

O "Handebol para Todos" destaca a parte da matéria em que ele destaca o handebol e os treinadores Morten Soubak e Jordi Ribera, respectivamente técnicos das seleções feminina e masculina.

A seguir, o texto do site "Nexo, por Mateus Alves.

Por trás do sucesso do handebol feminino, um treinador dinamarquês


O mais bem-sucedido treinador estrangeiro em atividade no Brasil, ironicamente, não veio ao país por causa dos Jogos do Rio, mas assim mesmo tornou-se um exemplo a ser seguido pelos demais forasteiros.

Morador de São Paulo há dez anos, o dinamarquês Morten Soubak foi essencial para a transformação da seleção feminina de handebol em uma potência da modalidade, status adquirido com a conquista do título mundial em 2013, e uma das principais candidatas à medalha de ouro no Rio.

MORTEN SOUBAK, Treinador da Seleção Feminina de Handebol


A primeira aventura de Soubak no Brasil ocorreu em 1993, quando ele atravessou o Oceano Atlântico para conhecer a terra de um de seus maiores ídolos: Pelé. “Sempre adorei futebol e o Pelé. Minha primeira redação na escola, aos 13 anos, foi sobre ele”, conta o dinamarquês. “Tinha o sonho de conhecer o país do Pelé e vim inicialmente como turista. Rodei o Brasil inteiro, conheci o Rio, a Bahia, a Amazônia, foi maravilhoso.”

Naquela época, ele já era treinador de handebol e aproveitou a visita para fazer contatos com a Confederação Brasileira da modalidade. O resultado foi um convite recebido em 1995 para trabalhar em uma equipe de Osasco, mas a segunda aventura de Soubak no país durou pouco.

O projeto era amador demais e ele voltou para a Dinamarca no ano seguinte. Em 2005, o Brasil voltou a cruzar seu caminho. “Fui convidado para trabalhar no Pinheiros (tradicional clube de São Paulo), onde encontrei um ambiente muito mais profissional. E nunca mais fui embora. Adoro o Brasil, sinto que estou em casa”, comenta o técnico, que é casado com uma brasileira e tem um filho nascido aqui.

JORDI RIBERA, Treinador da Seleção Masculina de Handebol


Quem também se beneficia desse novo cenário é o espanhol Jordi Ribera, treinador da seleção masculina, que, embora não tenha alcançado o nível de sucesso da equipe feminina, também tem experimentado progressos evidentes.

Em sua segunda passagem pelo país (a primeira foi entre 2005 e 2008), Ribera sente que o Brasil está chegando mais perto das principais potências da modalidade, todas da Europa. Embora uma medalha no Rio talvez seja um sonho ambicioso demais, estar entre os oito melhores do mundo parece uma meta palpável.

“Hoje, a cultura do handebol por aqui está mais desenvolvida. Os garotos já conhecem bem os melhores times e jogadores do mundo, o que não acontecia antes”, diz o espanhol, no comando da seleção desde 2012.“Antes, havia dois ou três brasileiros jogando na Europa, agora há mais de 40. Isso é uma evolução enorme”, revela Jordi Ribera, treinador da seleção masculina de handebol.

Fotos da CBHb. A mascote do handebol está no site COB.

 
 
 
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